Biofeedback e neurofeedback: o que você precisa saber

Biofeedback e neurofeedback: o que você precisa saber

O biofeedback é uma modalidade de terapia que alguns profissionais utilizam para aliviar os sintomas de desatenção, hiperatividade e ansiedade de seus pacientes.

Esta modalidade de intervenção tem sido usada desde o final da década de 1960, porém as evidências sobre ela somente começaram a ganhar força com as estudos científicos publicados principalmente dos anos 2010 para cá.

O que é biofeedback e o neurofeedback?

O biofeedback tem sido usado há muito tempo para tratar problemas como pressão alta, tensão muscular e ansiedade. O Neurofeedback, uma forma de biofeedback, é usado principalmente com crianças que têm TDAH. Também pode ajudar as crianças com dificuldades de aprendizado e problemas cognitivos.

Quando usado como coadjuvante para aliviar as dificuldades de aprendizagem, um dispositivo lê a atividade das ondas cerebrais da criança e envia feedback por meio de um desafio semelhante a um jogo. Pesquisadores afirmam que esse processo treina o cérebro a se comportar de maneira diferente e reduzir os sintomas presentes na dificuldade de aprendizagem.

Como funciona o nerofeedback

Um dispositivo de neurofeedback funciona como um sexto sentido que permite ao paciente “ver” ou “ouvir” a atividade dentro de seu cérebro. Um dispositivo típico capta sinais elétricos no cérebro. Ele traduz esses sinais de forma que o paciente pode ver e ouvir, toda vez que o cérebro produz ondas cerebrais. Ele tenta desacelerar ou acelerar o cérebro tomando consciência do funcionamento do cérebro.

Durante a sessão de neurofeedback, eletrodos (que parecem fones de ouvido achatados) são colocados na cabeça da criança para monitorar sua atividade cerebral. Esses eletrodos não são dolorosos.

Veja como funciona o neurofeedback:

A criança assiste a um vídeo ou joga um jogo. Por exemplo, ela pode ser solicitada a mover um peixe na tela. Ela concentra sua mente na tarefa, que envia uma mensagem através dos eletrodos em seu couro cabeludo para o computador. Ela faz isso sem usar um mouse, joystick ou teclado.

À medida que o computador detecta a atividade elétrica no cérebro da criança, ele envia um feedback (o peixe se move, por exemplo).

Esse feedback ajuda a criança a descobrir como “controlar” ou mudar a maneira como está se concentrando ou prestando atenção.

A ideia é que, com o tempo, fazer uma criança alterar suas ondas cerebrais por meio da prática e da repetição o ajudará a se concentrar por mais tempo enquanto joga o jogo de neurofeedback.

Sessões semanais de uma hora ou menos são geralmente recomendadas. Dependendo da gravidade dos sintomas, o tratamento pode levar de 20 a 30 sessões.

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