Como adaptar atividades de escrita para crianças com dislexia

Cada criança aprende de uma forma única. Quando há diagnóstico de dislexia ou TDAH, a escrita pode se tornar um grande desafio. A boa notícia é que, com adaptações simples, é possível tornar o processo mais acessível, motivador e eficaz.
Dificuldades comuns na dislexia e no TDAH
-
Dislexia: trocas de letras, lentidão na escrita, ortografia inconsistente.
-
TDAH: desatenção, impulsividade, organização precária, dificuldade em revisar o que escreveu.
Adaptações que ajudam na prática
1. Organização do material
-
Folhas pautadas largas ou cadernos com linhas destacadas.
-
Uso de cores para separar sílabas ou palavras.
2. Divisão da tarefa
-
Textos grandes podem ser fragmentados em pequenas etapas.
-
Estabeleça metas curtas para manter o foco e diminuir a frustração.
3. Recursos visuais e tecnológicos
-
Mapas mentais para organizar ideias antes da escrita.
-
Softwares de leitura e escrita (como leitores de tela e editores com correção automática).
4. Valorização do conteúdo
Mais importante que a letra bonita ou a ortografia perfeita é garantir que a criança consiga comunicar suas ideias. A revisão vem depois.
O papel da família e da escola
Com pequenas adaptações, a escrita deixa de ser um obstáculo e passa a ser um meio de expressão. Professores e pais devem trabalhar em parceria com o fonoaudiólogo para alinhar estratégias.
Crianças com dislexia e TDAH podem aprender a escrever com mais autonomia quando recebem apoio adequado.
💬 Se você é pai ou professor e deseja estratégias personalizadas, procure um fonoaudiólogo. A adaptação certa transforma a experiência de escrita em um caminho possível.

