Congresso Fono 2020 (Parte 5) – Discussão de casos: Desvendando a alteração de processamento auditivo

Na sexta-feira, dia 09/10, aconteceu na sala 2 – Audição e Equilíbrio, uma Live moderada pela professora Daniela Gil, com as fonoaudiólogas Liliane Desgualdo, Maria Inês Dornelles Costa Ferreira e Mariana Cardoso Guedes.
Cada uma apresentou um caso clínico exemplificando que o transtorno do processamento auditivo pode ocorrer em comorbidade com outros transtornos ou que outros transtornos podem interferir nos resultados dos testes do processamento auditivo.
A professora Dra. Liliane Desgualdo, referência em processamento auditivo, confessou durante a Live que “os mais de 2000 casos que ela já avaliou na vida, apena 1 era de transtorno do processamento auditivo primário (isolado)”.
Isso estimula o fonoaudiólogo a buscar possíveis causas que podem estar interferindo nos resultados dos testes ou buscar comorbidades associadas ao TPAC. A professora Dra. Maria Inês trouxe um caso de TDAH e a professora Dra. Mariana Guedes um caso de alteração cognitiva que fortemente interferia nos resultados dos testes de PA. Já a professora Dra. Liliane Desgualdo, trouxe um caso de síndrome de Kabuki em comorbidade com o TPAC.
Como bem disse a Dra. Liliane Desgualdo: “A avaliação do processamento auditivo não pode ser vista de forma isolada!”.
E para finalizar este post, com uma fala da própria Dra. Liliane, “O fonoaudiólogo, conhecendo o neurodesenvolvimento auditivo, consegue desde os primeiros meses de vida de uma criança, perceber uma possível alteração auditiva, principalmente com a observação da habilidade de localização sonora (integração binaural)”.
