Erros ortográficos recorrentes: quando se tornam um sinal de transtorno de aprendizagem

Erros ortográficos recorrentes: quando se tornam um sinal de transtorno de aprendizagem

Trocar letras, esquecer acentos ou escrever como se fala é normal no início do processo de alfabetização. Mas quando esses erros persistem por muito tempo e atrapalham a escrita, é hora de investigar. Em alguns casos, podem indicar um transtorno de aprendizagem.

Erros esperados no desenvolvimento da escrita

Até o 2º ano do ensino fundamental, é comum ver erros como:

  • Troca entre sons parecidos (F/V, P/B, T/D).

  • Escrita espelhada de algumas letras (b/d, p/q).

  • Ausência de acentos.

Esses erros costumam diminuir com a prática e o ensino sistemático da ortografia.

Quando se preocupar

Se após dois anos de alfabetização a criança:

  • Continua trocando as mesmas letras.

  • Mantém dificuldade com regras ortográficas simples.

  • Escreve de forma muito distante do modelo convencional.

  • Apresenta escrita incoerente com a leitura que já realiza.

Nesses casos, pode haver um transtorno específico da escrita, como a disortografia, ou dificuldade associada à dislexia ou TDAH.

O papel do fonoaudiólogo

O trabalho fonoaudiológico envolve:

  • Diagnóstico detalhado dos tipos de erros.

  • Treino de consciência fonológica.

  • Estratégias visuais e auditivas para memorização das regras.

  • Orientação para pais e professores.

Escrever bem é um processo, mas erros persistentes precisam ser investigados.

💬 Se você identifica dificuldades assim em um aluno ou filho, agende uma avaliação. Pequenas mudanças na intervenção podem gerar grandes resultados.

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