Por que você não consegue tirar aquela música da cabeça?

“Desenrola, bate, joga de ladinho… Desenrola, bate, joga de ladinho…”

“Acorda, Pedrinho
Que hoje tem campeonato
Vem dançar comigo
Vai ver que eu te esculacho”

Você se lembra das músicas que costumava cantar quando era criança? E das letras das canções que ouvia quando era adolescente? É capaz de recordar a melodia e os versos de músicas atuais, recentes? Provavelmente, você respondeu “sim” a essas perguntas. Por que será que as músicas grudam tão facilmente em nossas memórias? Há três razões principais: a repetição, a emoção que investimos nelas enquanto escutamos e o significado específico de algumas.

Fazendo as músicas grudarem

Nós temos a tendência de escutar as músicas de que gostamos várias vezes. Quanto mais as apreciamos, mais as escutamos e se as adoramos, costumamos cantá-las, principalmente no chuveiro! Sabendo ou não, ensaiamos nossas músicas favoritas extensivamente, o que aumenta a probabilidade de elas ficarem em nossa memória para sempre.

Outra razão para as músicas, algumas vezes, encontrarem um lar permanente em nossa mente é o fato de elas serem registradas em diversos níveis cerebrais. Primeiro, tanto a melodia quanto a letra podem ativar a emoção, ou seja, prazer, alegria, otimismo ou tristeza. Em segundo lugar, as letras de uma música podem ter um significado especial para nós. Elas podem contar uma história cativante ou captar com perfeição o momento em que nos apaixonamos pela primeira vez. A combinação da melodia e da letra torna uma música emotiva e expressiva. Isso faz com que a memória que temos dela seja bastante rica, e por isso, fácil de ser recuperada depois!

Fonte – Adaptado: Turbine sua memória – Guia visual para expandir o poder da memorização. Editora Coquetel.